O câncer de próstata é um tumor que afeta a próstata, glândula responsável pela produção dos nutrientes e fluidos que constituem o esperma. Partindo desse princípio, você sabe qual o tratamento do câncer de próstata?
Leia o artigo completo para saber tudo o que você precisa saber sobre o assunto.
O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, atingindo aproximadamente 28,6% da população masculina, principalmente em indivíduos acima dos 50 anos.
Por esse motivo, é imprescindível que os homens façam os exames preventivos a partir dos 40 anos.
Principais sintomas do câncer de próstata
É importante destacar que o diagnóstico precoce da doença é a principal chance de cura dos pacientes, uma vez que o câncer de próstata em seu estágio inicial não apresenta sintomas.
Nesses casos, quando o homem não cuida da sua saúde e nem faz os exames preventivos, alguns sintomas podem surgir, indicando o estágio avançado da doença. Os sintomas costumam ser:
- Dificuldade e demora para urinar;
- Presença de sangue na urina ou sêmen;
- Micção mais frequente;
- Quantidade de urina reduzida;
- Disfunção erétil;
- Dormência/fraqueza nos pés e nas mãos;
- Em casos de disseminação da doença, quadros de dor nas costas, quadris, coxas, ombros e ossos.
Portanto, na presença de qualquer um desses sintomas, é essencial buscar um urologista imediatamente, para descobrir o estágio da doença e analisar as opções de tratamento.
Estágios do câncer de próstata
A classificação do câncer de próstata pode ser feita de duas formas: clínica e patologicamente.
Quando falamos da classificação clínica, nos referimos à avaliação do profissional mediante a consulta e aos exames laboratoriais e de imagem. Já no caso da classificação patológica, o que é considerado é a avaliação dos fragmentos recolhidos durante a biópsia.
De modo geral, a organização é feita conforme o sistema de Whitmore e Jewett, TNM. Nesse sistema, o “T” refere-se a presença de tumor primário e suas demais características. Já o “N”, refere-se a linfonodos, quanto a presença ou não de extensão linfonodal do tumor, enquanto o “M” refere-se a metástase, quando o câncer se espalha para órgãos longe do tumor original.
Portanto, os estágios do câncer de próstata são divididos em:
- T1: tumor existente, mas não identificado por exames;
- T2: tumor em estágio primário, limitado à próstata;
- T3: tumor que vai além da próstata, podendo atingir a cápsula prostática e vesículas seminais;
- T4: nesse estágio, o tumor invade áreas próximas (reto, esfíncter e músculos);
- N0: nódulos linfáticos sem metástases;
- N1: nódulos linfáticos com metástases;
- M0: ausência de metástases;
- M1: presença de metástases em outros órgãos ou ossos.
Vale lembrar que nos estágios iniciais, quase sempre menos severos, os sintomas são inexistentes.
Tratamento
Para a escolha ideal do tratamento do câncer de próstata, é fundamental considerar inúmeros fatores diferentes e, por isso, podem variar a cada quadro de paciente. No geral, o estágio da doença, os possíveis sintomas e o nível de PSA precisam ser considerados na escolha do tratamento.
Além disso, a idade do paciente, o estado de saúde, a expectativa de vida e as preferências pessoais são fatores que também influenciam diretamente na escolha do tratamento.
O ideal é que, após o diagnóstico da doença, a conversa com o profissional é fundamental para analisar as opções de cada caso.
Normalmente, a radiologia e a quimioterapia são opções bastante indicadas para tumores de baixo grau, ou seja, quando ele é pequeno e não cresceu para fora da próstata.
Já os tumores com maior volume e contidos na glândula prostática, os tratamentos mais utilizados costumam ser a prostatectomia radical, que visa a remoção dos linfonodos. A radioterapia, a braquiterapia ou a combinação de ambos, também pode ser uma opção de tratamento.
É importante destacar que nesse estágio, o câncer pode evoluir e se espalhar por toda a próstata, fazendo com que os sintomas se apresentem, aumentando sua gravidade.
Para os tumores que crescem fora da próstata, a radioterapia e hormonoterapia, combinados, podem ser a melhor opção de tratamento. Contudo, as chances de recidiva do câncer são bem maiores após o tratamento.
Em alguns casos, a cirurgia robótica também é uma opção vantajosa de tratamento.
Cirurgia robótica e laparoscópica
As cirurgias minimamente invasivas estão sendo cada vez mais comentadas, uma vez que são uma opção menos agressiva, apresentando menos riscos e poucos efeitos adversos — facilmente observados nas cirurgias tradicionais.
Portanto, quando falamos sobre as melhores opções de tratamento do câncer de próstata, tanto a cirurgia laparoscópica, como a robótica, são ótimas opções de terapia.
A cirurgia laparoscópica, também conhecida como prostatectomia radical, é um procedimento voltado para o tratamento do câncer da próstata localizado. Ela é bem menos invasiva que a cirurgia aberta, feita por meio de pequenas incisões e com melhor recuperação.
Já a cirurgia robótica [link do artigo escrito] facilitou ainda mais os tratamentos minimamente invasivos, uma vez que ela é realizada por braços robóticos. O especialista fica em uma mesa afastada por onde controla o robô, tendo mais precisão nos movimentos, além de poder visualizar o procedimento por um monitor.
É importante destacar que a cirurgia robótica só deve ser realizada por cirurgiões certificados, ou seja, que tenham tido um treinamento específico. Na hora de buscar uma clínica de confiança, busque por profissionais com experiência comprovada em cirurgia robótica para câncer de próstata.
A Urologia Vida é uma clínica urológica que realiza tanto a laparoscopia quanto a cirurgia robótica. Nossa equipe é qualificada e treinada para ambos os procedimentos, trabalhando com excelência, para você se sentir seguro desde a primeira consulta.
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